Perfil de suscetibilidade a antimicrobianos de bactérias isoladas da secreção uterina de cadelas com piometra atendidas em hospital veterinário localizado em São Paulo, SP, Brasil, no período de 2010 a 2015

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Carla Alice Berl
Célio Ramos Franco
Fábio Navarro Baltazar
Márcia Beserra Xavier Cortez
Rafael Trevisan
Tomie Cirillo
Wilson Marques Júnior

Resumo

O conhecimento dos padrões de suscetibilidade e resistência dos isolados bacterianos das piometras caninas tem extrema importância do ponto de vista terapêutico, especialmente pela grande incidência desta afecção na espécie e potencial para o desenvolvimento de sepse. O presente trabalho avaliou a frequência dos isolados bacterianos em cadelas durante cinco anos por meio de diagnósticos ultrassonográficos e, subsequentemente, por meio de cultura e antibiograma da secreção uterina. Descreve-se a sensibilidade das bactérias isoladas aos fármacos antimicrobianos empregados com maior frequência na clínica médica e cirúrgica de pequenos animais. Foram analisados 132 prontuários de cadelas pertencentes a 29 raças, ou sem raça definida, que foram os mais prevalentes (14,39%), seguidos de lhasa apso (12,12%) e yorkshire terrier (9,84%). A idade média dos cães foi de 9 anos, e o agente etiológico mais frequente foi Escherichia coli (73,48%), seguido de Staphylococcus spp., Streptococcus spp., Proteus spp., Pseudomonas aeruginosa, Serratia spp., Citrobacter spp., bacilo Gram-negativo não fermentador e Enterococcus spp. A sensibilidade das estirpes isoladas aos antimicrobianos testados corroborou parcialmente a literatura, ressaltando a relevância microbiológica para que o sucesso terapêutico seja atingido.

Detalhes do artigo

Seção

CLÍNICA VETERINÁRIA DE PEQUENOS ANIMAIS

Como Citar

Perfil de suscetibilidade a antimicrobianos de bactérias isoladas da secreção uterina de cadelas com piometra atendidas em hospital veterinário localizado em São Paulo, SP, Brasil, no período de 2010 a 2015. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, [S. l.], v. 16, n. 3, p. 36–42, 2018. DOI: 10.36440/recmvz.v16i3.37817. Disponível em: https://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/37817. Acesso em: 4 dez. 2025.