Perfil bioquímico do leite de búfalas sadias ou com mastite subclínica em uma propriedade localizada no estado de São Paulo, Brasil

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D. G. Silva
A. M. Santana
J. J. Fagliari

Resumo

Os bubalinos, assim como os bovinos, podem manifestar quadros de mastite clínica ou subclínica, uma das principais doenças que acometem os rebanhos leiteiros e que causam a diminuição da produção láctea e mudanças nas características do leite. Na mastite subclínica, embora não ocorram mudanças clínicas visíveis no úbere ou na aparência do leite, existem alterações na concentração dos principais componentes da secreção láctea decorrentes de lesões nas células produtoras de leite e do aumento da permeabilidade vascular. O presente trabalho avaliou o perfil bioquímico de 517 amostras de leite de fêmeas bubalinas da raça Jafarabadi pertencentes a uma propriedade rural produtora de leite localizada na região nordeste do Estado de São Paulo, Brasil. Antes da colheita das amostras de leite, foi realizado o exame físico da glândula mamária, teste da caneca de fundo escuro e California Mastitis Test (CMT). Os animais foram distribuídos em dois grupos: búfalas sadias (sem alterações macroscópicas no teste da caneca de fundo escuro e reação negativa ao CMT – grupo 1) e búfalas com mastite subclínica (sem alterações macroscópicas no teste da caneca de fundo escuro e reação ao CMT – grupo 2). Amostras de 20Ml por quarto mamário foram colhidas em frascos plásticos esterilizados e sem conservante após a antissepsia dos tetos com álcool 70%. As investigações efetuadas foram: determinação das atividades das enzimas gamaglutamiltransferase e fosfatase alcalina e das concentrações de albumina, cálcio ionizado, cálcio total, cloretos, ferro, fósforo, magnésio, potássio, proteína total e sódio. O soro lácteo foi obtido com a coagulação das amostras de leite pela adição de 5% de solução de renina. No teste de CMT das 517 amostras de leite avaliadas, 484 (93,6%) apresentaram reação negativa e 33 (6,38%) positiva. A avaliação do perfil bioquímico revelou que as amostras de soro lácteo das búfalas com mastite subclínica apresentaram maiores atividades das enzimas fosfatase alcalina e gamaglutamiltransferase, maiores concentrações de cloretos, ferro e sódio e menores concentrações de cálcio total, cálcio ionizado e potássio.

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Como Citar
SilvaD. G.; SantanaA. M.; FagliariJ. J. Perfil bioquímico do leite de búfalas sadias ou com mastite subclínica em uma propriedade localizada no estado de São Paulo, Brasil. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 14, n. 3, p. 78-78, 21 dez. 2016.
Seção
III SIMPÓSIO DE QUALIDADE DO LEITE