Mormo

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Fernando Leandro dos Santos
Cláudia Ehlers Kerber
Hélio Cordeiro Manso Filho
Tânia Maria de Paula Lyra
José Cláudio de Almeida Souza
Silvio Romero Marques
Heronides Viegas da Silva

Resumo

O mormo foi considerado extinto no Brasil até a notificação de diversos casos na Zona-da-Mata nordestina em 1999. A confirmação foi feita por isolamento bacteriano e provas sorológicas (fixação de complemento). Os estudos realizados naquela região demonstram que a doença sempre permaneceu no local matando animais apesar de que durante 30 anos (de 1969 até 1999), nenhum caso ter sido notificado. As características de manejo dos animais no local, associadas às condições climáticas de forte calor e umidade, foram determinantes para a permanência da patologia. A dificuldade de se obter material adequado para o isolamento, refletiu-se na ausência de diagnóstico. Os autores fazem uma revisão da literatura, descrevendo as características microbiológicas da bactéria, a sintomatologia, as lesões anatomopatológicas e os achados epidemiológicos na área geográfica afetada, lembrando que há casos notificados também em outras regiões do Brasil. Finalmente ressaltam que o mormo é uma zoonose de grande importância em saúde pública e que o desconhecimento geral pode levar os médicos a confundi-lo com outras doenças infecciosas.

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Como Citar
dos SantosF. L.; KerberC. E.; Manso FilhoH. C.; LyraT. M. de P.; SouzaJ. C. de A.; MarquesS. R.; da SilvaH. V. Mormo. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 4, n. 3, p. 20-30, 1 dez. 2001.
Seção
GRANDES E MÉDIOS ANIMAIS