Avaliação clínica e citológica do conduto auditivo externo de cães com otite

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Fernando Malagutti Cunha
Selene Dall'Acqua Coutinho
Antônio Matera
Wagner Alexey Back Fiorio
Maria Christina Cristóvão Ramos
Lúcia Maria Guedes Silveira

Resumo

Estudar cães portadores de otite externa, buscando detectar fatores predisponentes e microrganismos envolvidos na etiopatogênese dessa afecção. Material e Método: Quarenta animais (30 com otite externa e lO sem a doença) provenientes do Serviço de Clínica Médica do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Paulista, São Paulo, SP, Brasil, foram submetidos a exame otológico físico prévio. Amostras de secreção ótica foram colhidas do conduto auditivo externo com escovas ginecológicas, procedendo-se posterior análise citológica nesses materiais, com auxílio de três técnicas distintas de coloração. Resultados: Dentre os pacientes com otite, encontraram-se 60% de cães com raça definida, 60% de fêmeas, 74% com idade igualou superior aos quatro anos, 60% com pelagem curta e 80% com orelhas pendulares. O método de Gram mostrou-se eficaz na pesquisa de bactérias e fungos, e as técnicas de Papanicolaou e Rosenfeld mais adequadas à observação de células epiteliais, inflamatórias e eritrócitos. O microrganismo mais verificado nas extensões produzidas a partir de ouvidos doentes foi Malassezia sp (63,3%). Conclusões: Os resultados indicam que dados colhidos na anamnese e no exame físico, aliados às informações fornecidas pelo estudo citológico de secreções óticas são eficientes para a caracterização de elementos relacionados à etiopatogênese da otite canina.

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Como Citar
CunhaF. M.; CoutinhoS. D.; MateraA.; FiorioW. A. B.; RamosM. C. C.; SilveiraL. M. G. Avaliação clínica e citológica do conduto auditivo externo de cães com otite. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 6, n. 1/3, p. 07-15, 1 jan. 2003.
Seção
CLÍNICA VETERINÁRIA