Plasmídeos e genes de resistência às quinolonas e cefalosporinas de terceira geração em amostras clínicas e comensais de Escherichia coli isoladas de frangos de corte, poedeiras e perus no Brasil

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Marcos Paulo V. Cunha
Leticia Souza Franco
Vania Maria Carvalho
Andrea Micke Moreno
Terezinha Knöbl

Resumo

A pressão seletiva causada pelos antibióticos utilizados como promotores de crescimento ou terapêuticos em animais de produção é uma preocupação atual no mundo todo.1,2 Recentemente, vários trabalhos demonstraram que estirpes de bactérias patogênicas e/ ou multirresistentes são selecionadas no contexto da produção animal.2 Dentre os antibióticos aos quais as bactérias têm apresentando aumento nos níveis de resistências estão as quinolonas e cefalosporinas de terceira geração. Antibióticos pertencentes a essas classes são os mais utilizados na medicina humana e veterinária mundialmente. Normalmente os mecanismos de resistência a essas classes são mediados por plasmídeos e envolvem a produção de enzimas que hidrolisam os antibióticos, como as beta-lactamases de espectro estendido (ESBL), ou bombas de efluxo e proteção do alvo da molécula dos antimicrobianos, no caso da resistência quinolonas (PMQR).3,4 Elementos genéticos móveis como plasmídeos, transposons e integrons têm um papel crucial na disseminação e evolução de genes que codificam essas enzimas entre bactérias.5 Levando isso em conta, o objetivo desse trabalho foi avaliar a presença de plasmídeos e genes de resistência em amostras comensais e patogênicas (avian pathogenic E. coli - APEC) de Escherichia coli isoladas de frangos, poedeiras e perus de criações comerciais utilizando técnicas moleculares. 

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Como Citar
CunhaM. P. V.; FrancoL. S.; CarvalhoV. M.; MorenoA. M.; KnöblT. Plasmídeos e genes de resistência às quinolonas e cefalosporinas de terceira geração em amostras clínicas e comensais de Escherichia coli isoladas de frangos de corte, poedeiras e perus no Brasil. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 14, n. 1, p. 93-94, 3 jun. 2016.
Seção
SEMANA CIENTÍFICA PROF. DR. BENJAMIN EURICO MALUCELLI