Luxação interfalangeana proximal em equinos: relato de caso

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David Carvalho Sales
Marina Sena da Silva
Jonathan Henrique Nantes
Heder Nunes Ferreira

Resumo

É relatado o insucesso no tratamento de imobilização para o caso de luxação interfalangeana proximal numa égua Quarto de Milha, de oito anos, que apresentou claudicação do membro posterior esquerdo (MPE) após prova de vaquejada, o animal recebeu durante três dias administração de fenilbutazona (IV) de forma empírica, não ocorrendo melhora, sendo encaminhada ao Hospital Veterinário Dr. Vicente Borelli. Foi efetuado o exame clinico geral não sendo constatada nenhuma alteração nos demais sistemas, o exame laboratorial evidenciou somente leve aumento do fibrinogênio (600 mg/dl), no exame clinico especifico foi constatado claudicação do MPE em grau IV e realizado exame radiográfico, que evidenciou a presença de luxação interfalangeana proximal. Foi estabelecida a imobilização da região interfalangeana proximal até o terço proximal de região metatársica com gesso sintético, confinamento em baia de maravalha durante 60 dias, após este período foi instituído o tratamento com sulfato de condroitina (182mg/kg/VO) por 18 dias, meloxicam (6mg/kg/VO) por oito dias e flunixina meglumina (1,1mg/kg/IM) em dose única, tratamento térmico alternando entre compressas quentes e frias, e massagens com gel a base de dimetilsulfóxido no MPE. Sendo aconselhado ao proprietário o procedimento de artrodese interfalangeana, uma vez que o tratamento inicial foi ineficaz, porém o proprietário não concordou com o procedimento e o animal foi encaminhado de volta à propriedade. Conclui-se que apesar da terapia inicial de imobilização da região acometida, não foi suficiente para reverter o quadro de luxação, sendo a artrodese uma possível alternativa de resolução do caso.

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Como Citar
SalesD. C.; SilvaM. S. da; NantesJ. H.; FerreiraH. N. Luxação interfalangeana proximal em equinos: relato de caso. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 3, p. 87-87, 6 mar. 2015.
Seção
RESUMOS CONBRAVET