Ausência de reatividade à Brucella sp. Em pequenos ruminantes do recôncavo baiano

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Laerte Marlon Conceição dos Santos
Juliana Kelly Conceição Leite
Elainne Maria Beanes da Silva Santos
Alberto Lopes Gusmão
Arianne Pontes Oriá
Melissa Hanzen Pinna

Resumo

Foi investigada a ocorrência de anticorpos anti-Brucella em caprinos e ovinos de rebanhos localizados no estado da Bahia. Foram colhidas amostras de sangue de 132 caprinos e ovinos de diferentes idades, de ambos os sexos, de raça definida (Dopper) ou sem raça definida (SRD), provenientes de municípios localizados no território de identidade Recôncavo Baiano. A escolha das propriedades estudadas foi aleatória. Os animais utilizados na pesquisa foram submetidos à anamnese detalhada com enfoque no histórico reprodutivo e clínico buscando identificar sinais sugestivos da doença. Amostras sanguíneas foram colhidas em tubos à vácuo por punção na veia jugular, resfriadas e transportadas até o Laboratório de Bacterioses do Hospital de Medicina Veterinária da UFBA, para centrifugação e posterior aliquotagem do soro em tubos plásticos do tipo Eppendorf®, com preservação a -20º para posterior análise. O exame clínico realizado não revelou alterações reprodutivas sugestivas de infecção por Brucella ovis e Brucella abortus. A técnica adotada para triagem dos animais foi a soroaglutinação rápida com antígeno acidificado tamponado, produzido com B. abortus 1119-3 (Instituto Biológico, São Paulo, SP, Brasil) para a detecção de anticorpos anti-Brucella sp. Foram escolhidas, de forma aleatória, 60 amostras de soros para serem submetidas ao teste de Imunodifusão em Gel de Ágar (IDGA) para o diagnóstico de Brucella ovis, empregando-se kit produzido pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR) de acordo com as instruções do fabricante. Nenhuma das 132 amostras de pequenos ruminantes foi reagente à técnica de soroaglutinação rápida com antígeno acidificado tamponado. Sororreatividade para brucelose em rebanhos caprinos produtores de leite no Estado da Bahia já foi investigada por outros autores em 2005, revelando uma frequência de 9% (36/400) pela técnica de soroaglutinação rápida com antígeno acidificado tamponado. Em relação aos resultados obtidos no teste de IDGA, não foi identificada reatividade nas amostras. Na Bahia, uma prevalência de 3,27% (6/183) já foi documentada em ovinos provenientes de oitos municípios do recôncavo baiano. Os resultados encontrados neste estudo não evidenciaram a presença de anticorpos anti-Brucella nos animais estudados. Possivelmente, o modo de criação e a realização de um manejo sanitário eficiente contribuíram para tais resultados.

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Como Citar
SantosL. M. C. dos; LeiteJ. K. C.; SantosE. M. B. da S.; GusmãoA. L.; OriáA. P.; PinnaM. H. Ausência de reatividade à Brucella sp. Em pequenos ruminantes do recôncavo baiano. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 3, p. 73-73, 6 mar. 2015.
Seção
RESUMOS CONBRAVET