Estudo da qualidade do leite em sistemas de produção em municípios do médio sertão alagoano

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Amaury Apolonio de Oliveira
Tânia Valeska Medeiros Dantas Simões
Paulo Rafael Costa Lins
Kênia Moura Teixeira
Sonise dos Santos Medeiros
Arnaldo Santos Rodrigues Junior

Resumo

O semi-árido alagoano, por apresentar irregularidade climática, não tem conseguido dar estabilidade à produção leiteira. Entretanto, esta área tem como principal característica a forte presença familiar, fazendo com que o leite seja o vetor de inserção dos pequenos produtores no mercado. Além disso, a pequena propriedade, localizada principalmente nas áreas consideradas com severos problemas climáticos, tem na atividade a grande fonte de renda e vem se constituindo numa emergente região leiteira. Este fato indica também que a atividade leiteira constitui-se, praticamente, na única atividade agrícola segura no semi-árido, sendo importante que se introduza sistema de manejo mais eficiente. O trabalho em questão visou conhecer e monitorar as condições da qualidade do leite no sentido de aplicar conhecimentos advindos das boas práticas para melhorar às condições higiênico-sanitárias e a segurança do leite no processo de ordenha. Foi realizado em quatro fases de seis meses cada, sendo duas no município de Maravilha e duas no município de Ouro Branco. A execução do projeto foi constituída por duas ações: 1. Monitoramento da qualidade e segurança do leite. 2. Aplicação das Boas Práticas (BP) na préordenha e no processo de ordenha. Trezentos e vinte e cinco amostras de leite foram submetidas à determinação de CCS (Contagem de Células Somáticas), UFC/CBT (Unidade Formadora de Colônia / Contagem Bacteriana Total). Houve ainda a determinação da composição do leite produzido. Pelos resultados observados 8,64% e 33,33% dos rebanhos não se enquadravam nas exigências da IN 62, com relação à presença de gordura e proteína do leite, respectivamente. Quanto à determinação de CCS 60,95% dos rebanhos se enquadravam na legislação da IN 62 a partir de 2017. Com relação à CBT somente 61,83% dos rebanhos estavam enquadrados nos critérios da IN 62. Após a aplicação das boas práticas, 16,97% e 31,52% dos rebanhos não se enquadraram na legislação, com relação à gordura e à proteína, respectivamente. Quanto à determinação de CCS, 74,55% e CBT, 59,15% dos rebanhos atenderam à legislação federal. Pode-se observar que apesar da aplicação das boas práticas os resultados foram variáveis em relação à determinação dos elementos do leite, CCS e CBT, sendo importante a implantação de medidas mais efetivas nos procedimentos de ordenha.

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Como Citar
OliveiraA. A. de; SimõesT. V. M. D.; LinsP. R. C.; TeixeiraK. M.; MedeirosS. dos S.; Rodrigues JuniorA. S. Estudo da qualidade do leite em sistemas de produção em municípios do médio sertão alagoano. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 3, p. 71-71, 6 mar. 2015.
Seção
RESUMOS CONBRAVET