Componentes da parede celular do resíduo de algodoeira tratados com uréia e enzimas fibrolíticas

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Mateus Neto Silva Souza
Mauro Pereira de Figueiredo
Danilo Gusmão de Quadros
Alexandro Pereira Andrade
Yann dos Santos Luz
Jennifer Souza Figueredo
Lorena Santos Sousa
Hosnerson Renan Oliveira Santos
Tâmara Chagas da Silveira

Resumo

O presente trabalho avaliou a composição da parede celular do resíduo de algodoeira tratado com uréia e enzimas fibrolíticas. Este trabalho foi realizado no Laboratório de Nutrição Animal da UESB – Campus de Vitória da Conquista – BA. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 3 x 4, (0,4 e 6% com base na MS), e quatro doses de enzimas (0, 2,4 e 6%, com base na MS) e três repetições. O resíduo de algodoeira adquirido em uma agroindústria foi fracionado em sacos de polietileno e tratado com uréia (4 e 6% base da MS). Após 45 dias, o material com o tratamento químico da uréia e o não tratado, foi submetido ao tratamento biológico com uma mistura de enzimas fibrolíticas (65% de celulase e 35% de Hemicelulase), deixando agir por 24 à temperatura de 40ºC. Logo após, as amostras foram secadas em estufa com circulação forçada de ar à 65ºC, e moídas utilizando peneiras de malhas (1 mm). Foram determinados os teores de FDN, FDA, Hemicelulose, Celulose e Lignina. Somente o resultado de FDN apresentou interação significativa entre as doses de uréia e das enzimas. Em todas as variáveis estudadas, o material não tratado com a uréia apresentaram valores inferiores em relação que os apresentados com o tratamento uréia, sendo que entre 4 e 6% não diferiram entre eles. Este resultado pode ocorrer durante o processo de amonização, resultando numa complexação entre os carboidratos fibrosos da parede celular e a uréia, fonte de nitrogênio nãoprotéico, o que possibilitou os teores de proteína insolúvel na parede celular deste material. Quanto aos níveis de enzimas, na FDN quando utilizados com 6% de uréia, na FDA e Lignina sem uréia (0%) apresentaram um efeito linear decrescente, com redução de 0,17; 0,73 e 0,27 unidades percentuais para cada 1% de enzimas. Para os demais tratamentos variáveis não apresentaram efeito significativo com a utilização dos níveis de enzimas. Os tratamentos químicos e biológicos com uréia e enzimas fibrolíticas adotados não foram suficientes para a redução dos constituintes da parede celular.

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Como Citar
SouzaM. N. S.; FigueiredoM. P. de; QuadrosD. G. de; AndradeA. P.; LuzY. dos S.; FigueredoJ. S.; SousaL. S.; SantosH. R. O.; SilveiraT. C. da. Componentes da parede celular do resíduo de algodoeira tratados com uréia e enzimas fibrolíticas. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 1, p. 75-75, 24 out. 2014.
Seção
RESUMOS CONBRAVET