Ação inibitória frente a patógenos dos isolados intestinais de tilápias (Oreochromis niloticus)

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Márcia Gomes de Souza
Emiko Shinozaki Mendes
Mateus Matiuzzi da Costa
Ricardo Castelo Branco Albinati
Maurício da Costa Silva
Thereza Cristina Bório dos Santos Calmon de Bittencourt

Resumo

Foi verificada a ação inibitória de isolados intestinais sobre o crescimento da Pseudomonas aeruginosa ATCC 15442, Aeromonas hydrophila IOC/FDA 110- 36, Vibrio parahaemolyticus ATCC 17802 e o Vibrio vulnificus ATCC 27562. Foram testados 38 micro-organismos isolados de intestino de tilápias juvenis, constituídos de leveduras, coco-bacilo e bacilo Gram +. O teste consistiu em ativar o isolado em tubos de ensaio contendo 5 mL do caldo Brain Heart Infusion (BHI), estéril, e incubar 24h/28ºC. Os isolados foram transferidos com ajuda de swab estéril e espalhados na placa de Petri contendo ágar Man Rogosa Sharpe (MRS), incubou-se por 24h/28ºC. Foram cortados discos de ágar, com ajuda de ponteiras de 1 mL estéreis, das placas com crescimento microbiano. Para o teste de antibiograma com os isolados de eleição, utilizou-se para cada isolado quatro placas de Petri contendo ágar Müeller-Hinton (MH), duas com MH com 2% de cloreto de sódio (NaCl) para as estirpes dos patógenos Vibrio parahaemolyticus e Vibrio vulnificus. As placas contendo o ágar MH com e sem sal foram inoculadas com os patógenos, por swab estéril de tubos contendo concentração de 1,5 x 108 UFC/mL (0,5 da escala de McFarland). Cada placa contendo os patógenos foi inoculada com três discos de ágar MRS contendo o isolado em teste, invertidos sobre as placa de ágar MH já contendo o patógeno, e se acrescentou a cada placa de ágar MH um disco contendo somente o meio de cultura ágar MRS (controle), sendo incubadas por 24h/28ºC. Foi observada a formação de halo de lise bacteriana ou halo de sensibilidade. Os isolados que formaram zona de inibição aos patógenos foram considerados sensíveis, ou seja, têm o poder de inibir o crescimento do patógeno sobre o meio de cultivo. Ainda é necessária a realização de teste in vivo para averiguar desempenho e sobrevivência dos animais, antes de se recomendar o seu uso como probiótico.

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Como Citar
de SouzaM. G.; MendesE. S.; da CostaM. M.; AlbinatiR. C. B.; SilvaM. da C.; de BittencourtT. C. B. dos S. C. Ação inibitória frente a patógenos dos isolados intestinais de tilápias (Oreochromis niloticus). Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 1, p. 41-41, 24 out. 2014.
Seção
RESUMOS CONBRAVET