Angiovet I: modelo substitutivo de coleta de sangue em cães

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Andrezza Cavalcanti de Andrade
Bruna Dias Mangueira Bastos
Camila Lourenço Crosariol
Esdras Medeiros Almeida
Jamilly Nunes Ramos
Thuany Bezerra Moreira
Whítara Ferreira Lima
Aldrin Éderson Vila Nova Silva
Flaviane Maria Florência Monteira Silva

Resumo

O objetivo do trabalho foi desenvolver um modelo de coleta de sangue venoso para minimizar o uso de animais em aulas práticas. O trabalho foi realizado no Laboratório de Fisiologia Animal-CCA-UNIVASF, utilizando-se manequim osteotécnico da espécie canina em posição de estação. Para simulação das artérias e veias foram utilizados tubos de plásticos com 6,0mm de diâmetro. Nos pontos de coleta do fluido, tubos de silicone de 5,0mm de diâmetro foram fixados ao esqueleto com lacres plásticos. A atividade cardíaca foi simulada pela Bomba Dosadora Injetronic, que gerou fluxo e pressão na rede de tubos. Foram utilizadas torneiras de três vias direcionando o fluxo para toda rede de tubos. O modelo foi aplicado aos alunos do 3° período de Medicina Veterinária que, em seguida, responderam a um questionário. Destes, 93,94% (N=31/33) acreditam que o modelo apresenta bom posicionamento dos vasos, e 6,06% (N=2/33) parcialmente. Os tubos de silicone e plástico representaram bem os vasos para 84,85% (N=28/33), parcialmente para 12,12% (N=4/33), e 3,03% (N=1/33) não responderam. Todos realizaram a coleta de sangue, tanto com seringa, como com sistema a vácuo, no qual 90,91% (N=30/33) dos alunos perfuraram o silicone de forma fácil, e 9,09% (N=3/33) com dificuldade. Para 100% dos alunos questionados, o modelo é relevante para minimizar a quantidade de animais em aulas práticas, sem prejudicar o aprendizado dos mesmos. Devido ao número de animais nas aulas práticas ser inferior a quantidade de alunos, 75,76% (N=25/33) dos alunos acreditam que o modelo possa suprir essa necessidade e 24,24% (N=8/33) discordam dessa utilização. Como recurso didático, o modelo substitutivo foi eficaz na prática de coleta de sangue venoso em cães, tornando-se possível as repetições do procedimento, na tentativa de treinar os alunos, sem nenhum prejuízo ao aprendizado e assim, minimizando a quantidade de animais em aulas práticas.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
AndradeA. C. de; BastosB. D. M.; CrosariolC. L.; AlmeidaE. M.; RamosJ. N.; MoreiraT. B.; LimaW. F.; SilvaA. Éderson V. N.; SilvaF. M. F. M. Angiovet I: modelo substitutivo de coleta de sangue em cães. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 11, n. 3, p. 44-44, 11.
Seção
RESUMOS CONBRAVET