Análise de diferentes substratos em recintos Para mantença de aranhas (acanthoscurria Parahybana) em cativeiro

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Zara Caroline Raquel de Oliveira
Glenison Ferreira Dias
Anderson Dias da Silva
Simone Loiola Gomes
Mara Gabriela Rubens
Carlos Iberê
Alves Freitas

Resumo

Foram testados três diferentes substratos quanto a sua eficácia, determinando seus prós e contras, na ambientação de aranhas Acanthoscurria parahybana caranguejeira rosa, encontrando-se um ambiente ideal que deve ser livre de umidade excessiva, de fácil higienização, permitindo que os animais expressem o seu comportamento natural. Sete aranhas caranguejeiras (quatro adultas e três jovens) foram acondicionadas em recipientes plásticos de dois tamanhos diferentes: 37 cm x 27 cm x 15 cm e 33 cm x 19 cm x 12 cm, de comprimento, largura e altura, respectivamente. Os recipientes possuíam tampas para evitar a fuga dos animais, lotadas de orifícios para promover a circulação do ar. Todos os animais foram submetidos por um mês a recintos com três diferentes substratos: folhas de papel (S1), areia e fibra de coco (S2) e areia higiênica para gatos (S3). A produção de seda, ooteca e a ecdise foram alguns parâmetros avaliados, assim como a exploração do recinto após a ambientação, como indicadoras do bem-estar desses animais que, quando saudáveis, em cativeiro mantém seu comportamento. No S1, as aranhas demonstraram movimentos restritos, ausência de produção de seda, ecdise e ooteca. Após a mudança para S2, 54,14% das aranhas produziram seda nas primeiras 24 horas, e uma aranha produziu ooteca, sendo que, após 48 horas, 100% delas já haviam produzido seda. Porém, no S2, substrato natural com alta umidade, houve o crescimento de fungos. Com S3, por seus grânulos serem finos e porosos, houve uma diminuição considerável da umidade do ambiente e não ocorreu a proliferação de fungos; em 48 horas todas as aranhas fizeram seda e com um mês de permanência nesse ambiente duas aranhas apresentaram ecdise. Entretanto, esse substrato começou a se aderir no corpo das aranhas e apresentou falta de umidade no recinto, ocorrendo a morte de uma das aranhas. As aranhas em S2 e S3 apresentaram “grooming”. Com isso, o segundo substrato pode ser considerado a melhor alternativa para a obtenção de um recinto ideal.

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Como Citar
de OliveiraZ. C. R.; DiasG. F.; da SilvaA. D.; GomesS. L.; RubensM. G.; IberêC.; FreitasA. Análise de diferentes substratos em recintos Para mantença de aranhas (acanthoscurria Parahybana) em cativeiro. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 1, p. 44-45, 24 out. 2014.
Seção
RESUMOS CONBRAVET