https://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/issue/feed Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP 2024-04-01T13:47:13-03:00 Equipe Revista MV&Z [email protected] Open Journal Systems <p>A <strong>Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP</strong>, publicada exclusivamente na versão digital pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), tem como objetivo contribuir para a educação continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia e divulgar artigos originais com conteúdos técnicos e científicos nas diversas áreas de atuação profissional.</p> <p>&nbsp;A publicação é uma nova versão da Revista de Educação Continuada, editada pelo Conselho até 2005. Os artigos devem ser referenciados em diferentes autores de modo a desenvolver reflexões críticas sobre as temáticas abordadas. São aceitas regularmente contribuições nas categorias: revisão, artigo técnico, relato de caso e ensaio.</p> <p>&nbsp;A Revista recebe submissões de textos de autores titulados como doutores, mestres, especialistas e graduados. Para estudantes de graduação, é necessária a co-autoria com mestres ou doutores.</p> <p>As submissões devem ser feitas no site, em “Enviar submissão”.</p> <p>e-ISSN: 2596-1306</p> https://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/38529 Mucinose cutânea em um cão da raça shar-pei: relato de caso 2024-03-27T09:58:24-03:00 Aline Bertozo Cavalheiro [email protected] Tamela Caroline Messias de Oliveira Prado [email protected] <p>A mucinose cutânea é uma doença autoimune que consiste na deposição exacerbada de mucina na pele. Acomete principalmente os cães da raça shar-pei devido a um fenótipo característico representado por pele espessada com múltiplas dobras. A mucinose cutânea pode se apresentar por meio de lesões focais, multifocais ou difusas, variando de leves a graves, além de linfedema em membros. O presente trabalho relata o caso de um cão com quatro anos de idade que manifestou alterações cutâneas, inicialmente com edema e hematoma nos membros pélvicos, as quais evoluíram, resultando na degradação da pele e exposição dos ligamentos do membro afetado. O exame histopatológico diagnosticou a mucinose cutânea. O tratamento incluiu a administração de corticoides via oral, juntamente com a realização de curativos tópicos que envolveram a limpeza das lesões e a aplicação de pomadas apropriadas. O objetivo deste relato se originou da observação da gravidade dos sinais clínicos apresentados pela paciente e da eficácia notável do tratamento aplicado, que resultou na reestruturação da pele.</p> 2024-03-27T08:54:10-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP https://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/38503 Identificação de Cyniclomyces guttulatus por meio do exame parasitológico de fezes em filhote canino: relato de caso 2024-04-01T13:47:13-03:00 Júlia Cecília Pirola [email protected] Pamela Custodio Parra [email protected] Fernanda L. S. B. Varzim [email protected] Mariely Thais de Souza [email protected] <p>Das doenças mais recorrentes na prática clínica veterinária, as gastroenterites apresentam elevada prevalência, cursando com sinais clínicos de êmese e diarreia, com etiologia variada, como infecções bacterianas, parasitárias, virais, fúngicas e quadros de intoxicações. O Cyniclomyces guttulatus é um fungo comensal residente da microbiota natural de coelhos e roedores que vem sendo relatado como causador oportunista de desordens gastrointestinais em cães. Neste contexto, foi atendido no Hospital Veterinário do Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos (Unifeob) um cão de dois meses de idade em período de primovacinação e primovermifugação com histórico de diarreia com muco após gradativa troca de ração. Foi realizado o exame parasitológico de fezes, evidenciando presença de células leveduriformes cilíndricas de Cyniclomyces guttulatus em três amostras colhidas em dias consecutivos pelas técnicas de centrífugo-flutuação com sulfato de zinco e exame direto das fezes, sem evidências de coinfecção com outros parasitos intestinais. Após o diagnóstico, foi instituído o tratamento durante vinte dias com Fluconazol 5mg/kg, administrado a cada 72 horas. Após o tratamento, uma amostra de fezes foi examinada, revelando ainda a presença de estruturas leveduriformes. No entanto, devido ao status incompleto de imunização e vermifugação do cão jovem, optou-se por não repetir o tratamento. Em vez disso, foi sugerida uma nova colheita de fezes após a conclusão dos protocolos sanitários, quando o filhote não apresentou a presença das estruturas em análise fecal. O achado foi associado à imunidade ainda em desenvolvimento do animal nessa fase da sua vida.</p> 2024-04-01T13:07:47-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP https://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/38572 ERRATA 2024-01-09T18:15:36-03:00 CRMV-SP Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de SP [email protected] <p>Esta errata corrige o documento: 10.36440/recmvz.v21.38466. “Síndrome hepatocutânea em cães: revisão de literatura”. A revista foi informada sobre um erro relacionado ao tempo de sobrevida do animal, no último parágrafo do subtítulo “Tratamento”, na página 6 do artigo, publicado no Vol. 21 (2023). A informação correta é: O prognóstico da SHC depende da doença de base; caso a doença hepática esteja em estágio terminal e a neoplasia seja irressecável, o prognóstico é ruim (DOERR, 2022), tendo os pacientes uma média de 3 a 6 meses de vida (DOERR, 2022; NAM et al., 2017; WATSON, 2017), mas, em casos particulares, animais que realizam este tratamento podem ter uma sobrevida de 12 meses ou mais após o diagnóstico (BACH; GLASSER, 2013; NAM et al., 2017). Alguns com leves alterações hepáticas, podem viver por muito tempo com suplementação nutricional e tratamento de suporte (DOERR, 2022).</p> 2024-01-09T16:11:32-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP https://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/38550 Estudo de três casos alóctones de leishmaniose visceral canina em Jaboticabal, São Paulo, Brasil 2024-03-27T09:58:21-03:00 Gabriela Piovan Lima [email protected] Ana Beatriz Botto de Barros da Cruz Favaro [email protected] Fernanda Ramalho Ramos [email protected] Bethânia Almeida Gouveia [email protected] Paulo Henrique Leal Bertolo [email protected] Mariana Rodrigues Miotto [email protected] Adolorata Aparecida Bianco Carvalho [email protected] Rosemeri de Oliveira Vasconcelos [email protected] <p>A leishmaniose visceral (LV) é uma antropozoonose global que afeta humanos, cães e animais silvestres. O cão é considerado o principal reservatório urbano da doença, causada pelo protozoário Leishmania infantum e transmitida pela picada do vetor Lutzomyia longipalpis. A infecção pode ser assintomática ou sintomática, apresentando alterações que incluem anemia, caquexia, febre, linfadenomegalia, esplenomegalia e hepatomegalia, lesões cutâneas e onicogrifose. O diagnóstico ocorre por meio da pesquisa direta ou indireta do parasita em amostras de sangue, lesões cutâneas, fígado, baço, aspirado de linfonodo e medula óssea. Este estudo descreve três casos de LV em cães oriundos de Pirajuí e importados para Jaboticabal, SP, Brasil. Os diagnósticos foram confirmados por testes clínicos, sorológicos, moleculares e parasitários, destacando variações nos resultados. A necessidade de múltiplos métodos diagnósticos é enfatizada devido às diferentes manifestações da doença. O artigo também ressalta a importância do controle do trânsito de cães entre regiões para evitar a disseminação da LV, sugerindo medidas de prevenção e controle para áreas não endêmicas.</p> 2024-03-27T09:46:26-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP https://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/38507 Alterações hematológicas na síndrome paraneoplásica em caninos e felinos: uma revisão de literatura 2024-02-01T09:16:17-03:00 Pamela Custodio Parra [email protected] Julia Cecilia Pirola [email protected] Fernanda L. S. B. Varzim [email protected] <p>As síndromes paraneoplásicas (SPN) são um conjunto de alterações decorrentes da produção de substâncias pelos tumores que causam impacto em áreas distantes da massa tumoral ou de suas metástases. Essas alterações ocorrem devido às ações não invasivas do tumor como, por exemplo, a liberação de hormônios, peptídeos, citocinas ou uma reação cruzada entre os tecidos normais. As alterações envolvidas na SPN envolvem uma série de efeitos combinados e promovidos em outros órgãos, distantes da origem tumoral, primária ou metastática. O grau de malignidade é variável de maior ou menor intensidade, cuja incidência e diagnóstico são pouco estudados. As principais síndromes paraneoplásicas descritas em pequenos animais incluem caquexia, febre, alterações neurológicas, endócrinas, tegumentares e hematológicas, que serão abordadas na presente revisão. A forma como a maioria dessas síndromes ocorre ainda não está estabelecida ou não é, completamente, compreendida.</p> 2024-01-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP